Atualizada às 18h
Com ampla repercussão do trabalho de reportagem da COAR à respeito do valor doado pelo jogador Rêne Rodrigues do Flamengo, a organização da vaquinha prestou esclarecimentos através de nota:


Entenda o caso
Um página relacionada à torcedores do Flamengo divulgou em seu perfil no Twitter, na tarde de quinta-feira (26), que o lateral direito do time carioca, Renê Rodrigues, teria feito uma doação de R$ 1 milhão, para uma campanha virtual de arrecadação de recursos para o Hospital Regional Justino Luz (HRJL), na cidade de Picos, terra natal do jogador. A informação, no entanto, é FALSA.

A COAR apurou a vaquinha virtual, mobilizada pela Loja Maçônica da cidade para a aquisição de equipamentos de proteção individual, necessários à prevenção e cuidados com a proliferação do novo coronavírus (Covid-19). No total, a inciativa pretende arrecadar R$ 100 mil, ou seja, muito menos que a quantia da doação divulgada pela postagem.
Um dos organizadores da iniciativa, o maçom Ítalo Batista confirma que Renê, assim como Rômulo Borges, outro atleta piauiense que atua no Grêmio, colaborou com a ação, mas não com o valor compartilhado por mais de 900 usuários no Twitter. Ele conta que, por conta do boato, muitas pessoas deixaram de contribuir com a campanha, e reforça o pedido de solidariedade.
Até esta sexta-feira (27), a vaquinha virtual já havia arrecadado cerca de R$ 40 mil reais, com a colaboração de 156 apoiadores.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Piauí (CIEVS-PI), o município de Picos não havia registrado nenhuma notificação de contaminação de Covid-19, mas possuía casos suspeitos sendo monitorados.