Quem não conhece ou nunca caiu em golpe virtual pode ser enganado facilmente por golpistas. Um exemplo desse tipo de crime é o Phishing, tática usada por golpistas para roubar dados pessoais de clientes de banco. Foi o que aconteceu esta semana com milhares de brasileiros que receberam uma suposta mensagem do Banco do Brasil. O conteúdo solicitava que os usuários atualizassem a conta por meio de um link de autoatendimento para evitar o bloqueio da conta pessoal. A mensagem ainda pedia vários dados do titular e senha. A COAR informa que o conteúdo é enganoso por se tratar de um golpe.

O próprio Banco do Brasil já alertou, em seu perfil no Twitter, que dados ou senhas nunca são solicitados por meio de mensagens e que as mensagens enviadas pelo SMS do banco são pelo telefone 4004-0001, o que não bate com o número que envia as mensagens falsas, cujo DDD é “016”, ou seja, abrange cidades do estado de São Paulo.

Nossa equipe entrou em contato com o titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática do Estado do Piauí, o delegado Anchieta Nery, que fez um levantamento da evolução dos casos desses tipos de crimes virtuais entre os anos 2018-2019.
O levantamento consta que uma evolução de 190% nos casos de invasão de dispositivo informático. Nery informou que a Polícia Civil está com dificuldades com relação à produção de dados estatísticos em 2020. Devido à pandemia da Covid-19 – as pessoas foram autorizadas a fazerem o boletim de ocorrência de casa e os de crimes graves são feitos presencialmente. Como todas as ocorrências estão separadas em dois sistemas, as estatísticas só poderão se organizadas depois que a pandemia acabar.

A Polícia Federal já fez um alerta sobre ameaças cibernéticas, destacando um aumento nos casos durante a crise sanitária provocada pela Covid-19. Algumas das orientações de prevenção passadas pela instituição são:
Em relação aos aplicativos maliciosos – deve-se ficar atento e baixar apenas os aplicativos indicados em sites oficiais. A PF informa que foram identificados diversos aplicativos solicitando informações ou se passando por órgãos do governo a fim de obter dados pessoais.
No que se refere aos links – assim como a COAR sempre faz, a Polícia Federal também orienta que não cliquem em links enviados por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagens, em nome de instituições bancárias, e não preencham dados de cartões de crédito em formulários, nem informem dados de cartões de crédito e senha em ligações telefônicas. É importante buscar informações junto aos seus bancos nos canais oficiais.
A COAR reforça: não clique em links duvidosos e não forneça nenhuma informação pessoal para desconhecidos.
Em caso de dúvidas você pode entrar em contato com nossa esquipe pelo WhatsApp: (86) 995179773 ou pelo Instagram @coarnoticias.
Escrito por: Naiane Feitosa
Edição: Wanderson Camêlo
Referências da COAR:
- Perfil no Twitter do Banco do Brasil
- Site Exame
- Site da Polícia Federal
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