VERIFICAMOS: Covid-19 não é nome de vírus. É um plano internacional de controle e redução da população em 2020?

Diante da pandemia do novo coronavírus, movimentos antivacinas vêm crescendo em todo o mundo. Esses grupos há meses vêm semeando dúvidas e conspirações na internet. Um vídeo do médico italiano, Roberto Petrella, que é militante antivacina, viralizou nas redes sociais e propaga medo para a população.  No vídeo, o médico lê um texto sobre a COVID-19 , doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, e declara que não é o nome de um vírus e que corresponde na verdade há um plano internacional de controle de redução da população. O militante ainda incita as pessoas a não fazerem testes para a doença. A COAR checou as afirmações do médico e certifica que todas são falsas.

No vídeo, o médico faz a seguinte declaração:

“Covid-19 não é o nome do vírus. É o nome do plano internacional de controle e de redução da população desenvolvido nas últimas décadas e lançado em 2020. O que reativa o vírus é o terreno imunológico onde ele se encontra enfraquecido pelas vacinas anteriores. O que pretendem injetar dentro de nós vai ser a mais terrível vacina de todas. É uma verdadeira descida ao inferno com o objetivo de despovoamento massivo de 80% da população mundial. Não façam os testes, porque os testes não são confiáveis. Eu sempre digo isso e vou repetir assim como muitos produtores de testes afirmam: nenhum dos testes é capaz de detectar com precisão o vírus Sars Cov-2…. Covid-19 significa programa de extermínio em massa… Eu prefiro a morte, mas nunca a vacinação.”

A COAR constatou contradições e informações falsas na declaração do médico e elencou-as abaixo:

1- Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou que o novo coronavírus, chamado de Sars-Cov-2, era pandêmico. Após o número de casos de Covid-19 fora da China ter aumentado e atingido milhões de pessoas em poucos meses. Atualmente, há mais de 25 milhões de casos confirmados no mundo todo.

Além disso, o médico italiano afirma que a COVID-19 é “um plano internacional de controle e redução populacional lançado em 2020”. Evidências científicas comprovam que o vírus não foi criado em laboratório e indicam que sua origem é natural. Outra questão é que desde dezembro, há informações que autoridades sanitárias chinesas teriam informado a OMS sobre casos de pneumonia de origem desconhecida na cidade de Wuhan, centro-sul da China.

2 – Ainda no vídeo, Petrella declara que “o que reativa o vírus é o campo imunológico enfraquecido da vacinação”. A própria Organização Mundial de Saúde reafirma que todas as vacinas são seguras e rigorosamente testadas ao longo das diferentes fases dos testes clínicos e continuam a ser avaliadas regularmente assim que são comercializadas. E que interagem com o sistema imunológico e produzem uma resposta imunológica semelhante à gerada por infecções naturais, mas sem causar doenças ou colocar o imunizado em risco de possíveis complicações. 

O cenário atual é tão catastrófico com relação a desinformação que a própria Organização Mundial da Saúde já considerava a rejeição à imunização como uma das principais ameaça sanitárias em 2019 e, não em 2020, como alerta o médico em vídeo.

Escrito por: Marta Alencar

Referências da COAR:

Saúde Abril

OMS

El País

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