Nessa semana repercutiu um post do Facebook, onde o autor denuncia que o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, o deputado estadual Themístocles Filho (MDB) foi condenado por improbidade administrativa por conta de um processo de 1999, ficando inelegível por oito anos, e que nenhum veículo de imprensa, além do Portal Piauiense, repercutiu o caso.

A COAR verificou o post. Não foi apenas o Portal Piauiense que noticiou. No dia 18 de setembro deste ano, a Rádio Teresina FM (da capital piauiense) repercutiu o caso em seu jornal matutino, além do Portal Diário GM e Folha Piauí.
ENTENDA O CASO
O deputado estadual Themístocles Filho foi condenado na 3° Vara de Teresina por o crime de Improbidade Administrativa. O caso ocorreu em 1999 quando ele estava à frente da Secretaria de Justiça do Estado (Sejus) e ficou responsável pela construção da Penitenciária Irmão Guido em Teresina. O Ministério Público (MPF) apresentou diversas irregularidades na obra como, desvio de recursos públicos, no processo licitatório e à execução da obra da penitência.
O Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) constataram irregularidades na divergência entre as quantidades alçadas e as verificadas e início de execução dos serviços antes de terminar o processo de licitação.
O Político foi condenado e teve seus direitos políticos suspensos por oito anos, além de está proibido de contratar obras com o poder público e receber benefícios fiscais por cinco anos, ressarcir financeiramente todo o dano causado, na época de 256.949,77, mas será pago com o valor monetariamente corrigido e com juros e uma multa de 500.000.
O deputado estadual Wilson Nunes Brandão (Progressista) também foi condenado pelo mesmo crime e teve a pena parecida, a diferença é que os direitos políticos foram suspensos por cinco anos e a multa foi de R$ 250 mil. Ele foi Secretário de Justiça entre 2001 e 2002 época que a Irmã Guido ainda estava em construção. De acordo com o processo, Brandão mesmo sabendo das irregularidades continuou com a obra e também praticou desvio de dinheiro público.
Além de Themístocles Filhos e Wilson Nunes Brandão, também foram condenados Arino Artanhã de Araújo, Eduardo Martins Thomé, João Alves de Moura Filho, Rosangela Magalhães de Almeida, Alberto Salomão Evangelista Costa, Celeste Aída Falcão Azevedo Novaes, Rosangela da Silva Oliveira e a Empresa AS Evangelista da Costa.
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Escrito por: Wanderson Camêlo e Glenda Muryelle