Desde o surgimento do novo coronavírus, na cidade de Wuhan, a China sofre ataques desmedidos; muitas das vezes relacionando teorias da conspiração do tipo: “o coronavírus foi criado intencionalmente em laboratório pelos chineses para abalar a economia do restante do mundo”.
Já checamos várias informações responsabilizando a China pela pandemia e outras tantas que põem em cheque a segurança da vacina desenvolvida por laboratórios do país para combater a doença. Nossa equipe checou mais uma dessas mensagens em tom de ataque ao país asiático.
Na informação, dissipada em grupos de WhatsApp, o autor (não identificado), faz os seguintes questionamentos: “nada de vacinação; nada de segunda onda? Qual o segredo? ”.

A resposta para a primeira pergunta está em reportagem publicada no portal Diário do Nordeste no dia 11 de setembro.
“Sinopharm, laboratório da China que desenvolve duas vacinas candidatas contra a Covid-19, já aplicou as fórmulas em centenas de milhares de pessoas no país asiático, ainda que durante a fase de testes. Outra companhia chinesa, a Sinovac Biotech, que testa sua vacina candidata no Brasil, já imunizou 3 mil pessoas. Os contemplados seriam funcionários da empresa e seus familiares, incluindo o presidente do laboratório”, diz trecho do texto.
A segunda onda de infecção pelo novo coronavírus na China também existiu. O fato foi registrado em maio deste ano, praticamente no início da pandemia aqui no Brasil, e foi registrado em matérias jornalísticas publicadas por portais do mundo todo.
Casos de reincidência da doença foram registrados primeiramente nas províncias de Heilongjiang e Jilin, Nordeste do país asiático.
Também houve registro de um novo surto da Covid-19 na província de Sichuan no início deste mês. Devido a isso, o governo chinês adotou medida de caráter urgente para imunizar 2 milhões de pessoas que pertencem ao grupo de risco da região.
A COAR ressalta que ao receber uma mensagem duvidosa, desconfie e não forneça seus dados antes de ter certeza de que é verdadeira. Qualquer dúvida nos contate pelo nosso WhatsApp (86) 99517-9773 ou pelo Instagram (@coarnoticias).
Escrito por: Wanderson Camêlo
Referências da COAR:
Portal UOL