Gás de cozinha na Bahia vai aumentar para R$ 167?

Mesmo com aumentos previstos, o valor do gás de cozinha não deve chegar a R$ 167.

Por Sebasthian Judah

Etiqueta: Lenga-lenga (Impreciso)

A COAR não prevê visões futuras e não é vidente. Mas infelizmente existem conteúdos que deturpam dados econômicos e sociais no Nordeste. Um vídeo no Tiktok com mais de 300 mil visualizações de um usuário da extrema-direita afirma enganosamente que o preço do gás de cozinha na Bahia chegaria a R$ 167 nesta semana. De acordo com a Acelen, empresa de energia que administra a refinaria Mataripe, desde o dia 1º de abril uma redução de 8% no valor do quilo do gás de cozinha foi anunciada. O preço do quilo do gás de cozinha foi reduzido recentemente de R$ 4,02 para R$ 3,69. O que contraria a publicação do vídeo na plataforma que informa que estaria previsto um aumento.

Para esclarecimentos, a COAR conversou com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás (Sinrevgás) do Estado da Bahia, Robério Sousa, que informou que o vídeo em questão é mentiroso, pois o preço médio do gás de cozinha é de R$ 132, com variações de valor pontuais e locais. E que os aumentos previstos para o mês de maio não chegarão a ser de R$ 167.

Na Bahia, a precificação de combustíveis e derivados é definido de forma diferente que no restante do país pois ela é feita pela Acelen e não pela Petrobras, com isso o preço final pode sofrer alterações para mais ou para menos.

Segundo o Sindicato, uma movimentação da alíquota fiscal (ICMS) de aumento no preço dos combustíveis estava prevista para acontecer no dia 1º de abril, mas foi prorrogado para maio, consequentemente o valor do gás também aumentará. Apesar da redução de 8% aplicada pela Acelen no custo do quilo do gás de cozinha, a expectativa do setor é de aumento no valor do gás pois os impostos federais sobre os combustíveis voltará a ser cobrado e o ICMS sofrerá um aumento. Vale ressaltar que com esses aumentos para o mês de maio, o valor do gás de cozinha não deve chegar a R$ 167, esses aumentos no preço são recorrentes e constam desde antes do começo do Governo Lula.

Observação: A politica de paridade internacional estabelece que os preços dos derivados de petróleo praticados no país terão como base os custos totais de importação desse produto. Ou seja, os valores irão flutuar e mudar conforme o preço do dólar.

A COAR ressalta que ao receber uma mensagem duvidosa, desconfie e não forneça seus dados antes de ter certeza de que é verdadeira. Qualquer dúvida nos contate pelo WhatsApp, Telegram ou pelo nosso e-mail coarnews@gmail.com ou mesmo pelo Instagram (@coarnoticias).

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