A COAR foi criada em março de 2020, pela doutoranda em Comunicação (Unisinos) e jornalista, Marta Alencar. O que motivou a jornalista a pesquisar sobre fake news foi a Fabiane Maria de Jesus, 33 anos, casada, mãe de duas meninas, que foi brutalmente assassinada por vizinhos após ser acusada de sequestrar crianças para realizar rituais de magia negra em Guarujá (SP), no ano de 2014.
O caso sempre mexeu comigo, não só como jornalista, mas como pessoa.
Reconheço que a COAR é pequenininha como um grão de café e pode falhar, pois é feita por humanos, mas tentamos sempre acertar. Fiquem à vontade para criticar ou sugerir algo.
Faço isso pela Fabiane Maria de Jesus e por todos aqueles que são vítimas da desinformação.
Gratidão,
Marta Alencar
Desde então, a COAR tem atuado no combate à desinformação no país, principalmente no Nordeste. E atua com três frentes: Site (coarnoticias.com); Podcast E-COAR e COAR Educa (Extensão Educacional que oferta cursos gratuitos para a comunidade acadêmica e profissionais de diversas áreas).
A escolha do nome COAR remete ao processo de produção do café, que se assemelha a um ritual, que envolve desde a escolha do grão de café, do filtro e, finalmente, a degustação. Portanto, a decisão de cada ingrediente influencia diretamente no sabor do café. Para um preparo perfeito, a equação envolve a escolha de um café de qualidade e da moagem correta, além de alguns cuidados. A qualidade e a temperatura da água, o tempo em que passa pelo pó e outras dicas simples.
Assim como a decisão de cada ingrediente e o melhor filtro para preparar o café, a notícia passa por um processo semelhante de seleção, investigação, análise e interpretação. Os idealizadores da COAR compreendem a importância de cada etapa para a confecção de notícias e por isso criaram um nome que remete aos dois maiores prazeres do jornalismo: o café e a apuração.
Vamos juntos combater às desinformações?